Sim, Beltrana era uma mulher de muitos amores, de muitos olhares, de muitas carícias e de muitos prazeres. Gostava de seduzir, gostava de desejar e possuir.
Ah! Beltrana gostava de cama, de corpos, de toques, de gozos e êxtases. Mas, confessava agora diante do espelho,que estes estavam ficando escassos. As noites estavam perdendo seu brilho; a cama já não satisfazia e o sexo estava sem ápice. Éh! Beltrana estava se sentindo só.
Ela sabia que muitos a amaram. Sentiu-se culpada algumas vezes por não retribuir, mas não podia forçar o coração, por isso todos estes nem por lá passaram. Não foram capazes de descobrir o caminho ou não a alcançaram, nesta pressa louca de fugir.
Tomou uma ducha fria, se esfregou como se pudesse retirar as lembranças da noite passada. Nesta manhã ela acordou sentindo-se suja. Acordou sentindo-se seca e vazia, como se tivesse doado de si a última gota do que era.
Vestiu a roupa, pegou a bolsa e olhou para o sujeito adormecido. Saiu em silêncio, não queria ter que encará-lo e muito menos dizer algo. Fechou a porta, como se pudesse trancar do lado de dentro não apenas o parceiro de uma noite sem sentido,mas também as lembranças e o vazio.
Sentiu vontade de rir de si mesma, até parece que conseguiria deixar para trás o aperto que sentia. Sabia, que estava na hora de abandonar este velho hábito de se entregar, sem se envolver. Estava na hora de abandonar o escudo e viver algo que realmente a fizesse suspirar.
Beltrana queria amar. Beltrana queria paixão, queria acordar do lado de alguém e desejar se aninhar em seus braços ao invés de partir. Queria telefonemas, mãos dadas, expectativa, taquicardia, espera, retorno e entrega. Ah! Ela queria sentido. Queria admiração, risadas pela manhã, afagos, compartilhar, ofegar, beijos intensos, abraços apertados e muita intimidade.
Ela queria amor e como qualquer mulher, ser amada. Mas,era coragem admitir...era se fragilizar,para permitir. Beltrana estava aberta, despindo-se para o mundo e abrindo os olhos, para que pudesse realmente ser olhada.Abriu um sorriso, ajeitou os cabelos, empinou o corpo e encarou o dia. Era uma mulher cheia de vida e de qualidades e agora o mundo poderia conhecê-la.
Muito prazer,sou Beltrana e estou pronta para amar...
(Felícia Rodrigues)
Espero que gostem, meus amores!
Grande beijo.
FÊ
Ah! Beltrana gostava de cama, de corpos, de toques, de gozos e êxtases. Mas, confessava agora diante do espelho,que estes estavam ficando escassos. As noites estavam perdendo seu brilho; a cama já não satisfazia e o sexo estava sem ápice. Éh! Beltrana estava se sentindo só.
Ela sabia que muitos a amaram. Sentiu-se culpada algumas vezes por não retribuir, mas não podia forçar o coração, por isso todos estes nem por lá passaram. Não foram capazes de descobrir o caminho ou não a alcançaram, nesta pressa louca de fugir.
Tomou uma ducha fria, se esfregou como se pudesse retirar as lembranças da noite passada. Nesta manhã ela acordou sentindo-se suja. Acordou sentindo-se seca e vazia, como se tivesse doado de si a última gota do que era.
Vestiu a roupa, pegou a bolsa e olhou para o sujeito adormecido. Saiu em silêncio, não queria ter que encará-lo e muito menos dizer algo. Fechou a porta, como se pudesse trancar do lado de dentro não apenas o parceiro de uma noite sem sentido,mas também as lembranças e o vazio.
Sentiu vontade de rir de si mesma, até parece que conseguiria deixar para trás o aperto que sentia. Sabia, que estava na hora de abandonar este velho hábito de se entregar, sem se envolver. Estava na hora de abandonar o escudo e viver algo que realmente a fizesse suspirar.
Beltrana queria amar. Beltrana queria paixão, queria acordar do lado de alguém e desejar se aninhar em seus braços ao invés de partir. Queria telefonemas, mãos dadas, expectativa, taquicardia, espera, retorno e entrega. Ah! Ela queria sentido. Queria admiração, risadas pela manhã, afagos, compartilhar, ofegar, beijos intensos, abraços apertados e muita intimidade.
Ela queria amor e como qualquer mulher, ser amada. Mas,era coragem admitir...era se fragilizar,para permitir. Beltrana estava aberta, despindo-se para o mundo e abrindo os olhos, para que pudesse realmente ser olhada.Abriu um sorriso, ajeitou os cabelos, empinou o corpo e encarou o dia. Era uma mulher cheia de vida e de qualidades e agora o mundo poderia conhecê-la.
Muito prazer,sou Beltrana e estou pronta para amar...
(Felícia Rodrigues)
Espero que gostem, meus amores!
Grande beijo.
FÊ
Beltrana tem muito de mim...
ResponderExcluirBeltrana tem muito de nós.
Muito legal! Amei!
Beltrana tem muito de mim...
ResponderExcluirBeltrana tem muito de nós.
Muito legal! Amei!