Paixão, sim, era isto que estava escrito em seus olhos quando se encontraram.
As mãos suadas, sem saber se apertavam ou afastavam...
Mesmo combinado o encontro, agora frente a frente, ninguém dava o primeiro passo.
Ela não sabia se pulava em seus braços ou se mantinha dura, como estava: suando e palpitando.
Ele queria puxá-la, sugar seu calor...dividir sua paixão...mas, continuava na soleira, esperando não se sabe o quê. Temendo o que mais desejou.
Ela sorriu, pronto, nada mais precisava ser dito. Ele a alcançou, como se mais um minuto ela desintegrasse. Beijou-a, como nunca havia feito. Estes beijos que contam histórias, que aproximam e misturam. Beijos em que dois falam, sem nada dizer.
Ela se aninhou, se encaixou e permitiu que ele sentisse sua fome, seu desejo, seu tremor e sua saudade.
Naquele momento, ninguém saberia dizer quem era quem ou como agüentaram estar tão longe um do outro, por tanto tempo.
Existem sentimentos que se tornam vulcões...Sentimentos que queimam, que derretem e que uma faísca explode vibrações.
Não se sabe quanto tempo ficaram ali se beijando, se sentindo. Era como se estivessem se conhecendo e reconhecendo ao mesmo tempo. Apalpando para tornar verídico. Cheirando para constatar e beijando para reavivar a memória.
Era o reencontro de dois estranhos.
Era o encontro de dois íntimos.
Era uma união de corpos e um encaixe de desejos.Ninguém sabe como entraram, como andaram até o quarto ,mas lá estavam...despindo-se como quem tira máscaras.
Eles desnudavam a alma, eles entregavam segredos. Sem nenhuma palavra, foram conhecendo o mundo um do outro.
Olhares que se cruzam, mudam para a cor do desejo. A pupila se dilata, para expor o interior.
O olfato diminui, para que só o cheiro dos dois seja sentido.
A boca saliva, prova, sente.
E as mãos! Ah! As mãos e seus caminhos, apertos e consistências...
Aquilo não era sexo! Aquilo era descoberta! Entrega! Busca!
Êxtase! Ápice!
Sim, aquilo era paixão: louca e desmedida!
Era fogo, era conquista....
Embate, toques, mordidas!
Sabores, odores, texturas!
Desejo!Prazer! Satisfação!
Espasmos....
Suspiros...
Risadas...
Abraços...
Permaneceram assim, sem se mover, perdidos um no outro, para que não evaporasse.
Quando as coisas são boas demais, sempre existe a suspeita que não seja real...
Sem uma palavra, adormeceram...depois falariam ou não...agora o importante era sentir...
As mãos suadas, sem saber se apertavam ou afastavam...
Mesmo combinado o encontro, agora frente a frente, ninguém dava o primeiro passo.
Ela não sabia se pulava em seus braços ou se mantinha dura, como estava: suando e palpitando.
Ele queria puxá-la, sugar seu calor...dividir sua paixão...mas, continuava na soleira, esperando não se sabe o quê. Temendo o que mais desejou.
Ela sorriu, pronto, nada mais precisava ser dito. Ele a alcançou, como se mais um minuto ela desintegrasse. Beijou-a, como nunca havia feito. Estes beijos que contam histórias, que aproximam e misturam. Beijos em que dois falam, sem nada dizer.
Ela se aninhou, se encaixou e permitiu que ele sentisse sua fome, seu desejo, seu tremor e sua saudade.
Naquele momento, ninguém saberia dizer quem era quem ou como agüentaram estar tão longe um do outro, por tanto tempo.
Existem sentimentos que se tornam vulcões...Sentimentos que queimam, que derretem e que uma faísca explode vibrações.
Não se sabe quanto tempo ficaram ali se beijando, se sentindo. Era como se estivessem se conhecendo e reconhecendo ao mesmo tempo. Apalpando para tornar verídico. Cheirando para constatar e beijando para reavivar a memória.
Era o reencontro de dois estranhos.
Era o encontro de dois íntimos.
Era uma união de corpos e um encaixe de desejos.Ninguém sabe como entraram, como andaram até o quarto ,mas lá estavam...despindo-se como quem tira máscaras.
Eles desnudavam a alma, eles entregavam segredos. Sem nenhuma palavra, foram conhecendo o mundo um do outro.
Olhares que se cruzam, mudam para a cor do desejo. A pupila se dilata, para expor o interior.
O olfato diminui, para que só o cheiro dos dois seja sentido.
A boca saliva, prova, sente.
E as mãos! Ah! As mãos e seus caminhos, apertos e consistências...
Aquilo não era sexo! Aquilo era descoberta! Entrega! Busca!
Êxtase! Ápice!
Sim, aquilo era paixão: louca e desmedida!
Era fogo, era conquista....
Embate, toques, mordidas!
Sabores, odores, texturas!
Desejo!Prazer! Satisfação!
Espasmos....
Suspiros...
Risadas...
Abraços...
Permaneceram assim, sem se mover, perdidos um no outro, para que não evaporasse.
Quando as coisas são boas demais, sempre existe a suspeita que não seja real...
Sem uma palavra, adormeceram...depois falariam ou não...agora o importante era sentir...
( Felícia Rodrigues)
P.S: Amores, espero que gostem...
Bjus e maravilhoso fds!!!!!!
P.S: Amores, espero que gostem...
Bjus e maravilhoso fds!!!!!!