A taça de vinho já estava pela metade, o cinzeiro cheio e o filme no fim.Sempre que se sentia confusa, ela recorria a estas noites de porre solitário: o filme para distrair, o vinho para entorpecer e o cigarro por pura ansiedade.
No início sempre alcançava bons resultados, mas com o passar do relógio e com a descida vertiginosa na garrafa, seu pensamento caminhava por trilhas distantes e o filme era esquecido.
Nesta noite, ela já tinha pegado o telefone com a firme decisão de ligar para ele, mas não prosseguiu em nenhuma das tentativas. Largava o aparelho e completava a taça. Ria sozinha de sua insegurança e tomava mais um gole.
Quando parava para pensar na relação que tinham, nunca conseguia achar uma definição para o que sentia ou queria. Ele sabia como seduzi-la, mas sabia também como fazê-la sentir repulsa.Ela não sabia se era o jeito ou a forma que ele tinha de encarar as coisas...mas, por muitas vezes,ela queria se ver longe.
Mas, ao contrário do que sentia, sempre ia ao seu encontro, atraída como mariposa na luz. Ele havia se tornado um vício, que mesmo fazendo mal, não resistia ao prazer louco e momentâneo.
Nunca tinham tido nada sério ou oficial, sempre encontros na calada da noite, sem testemunhas. Ela o conheceu assim, no escuro e por lá permaneceram. Talvez, ela tivesse medo que no claro ele perdesse o encanto. Que suas mazelas fossem maior que seus atrativos...atrativos? quais? Ela não sabia responder e nem sabe se queria, parte da atração vinha do mistério.
Ela o via como um ser sem parâmetros ou gêneros. Ele era ele. Ele era o que ela imaginasse e por isso, não fazia questão de defini-lo.
Olhou para o telefone e acendeu o cigarro, fumar estava funcionando mais que comer chocolate, já que a ansiedade lhe apertava o peito.
Tragou como se sugasse a paz de espírito que lhe faltava, virou o vinho e desejou seus beijos.
Desejos...desejos, estes sempre não ditos. Mais uma noite que mesmo só, ela tinha sido dele.
Quis seu corpo e nada fez. Tentou imaginar onde ele estaria e se lembrou de seu cheiro...
Ela já não sabia se era melhor estar com ele, ou recriá-lo na memória. Talvez, este prazer em esperar é que lhe alimentava a alma...
No início sempre alcançava bons resultados, mas com o passar do relógio e com a descida vertiginosa na garrafa, seu pensamento caminhava por trilhas distantes e o filme era esquecido.
Nesta noite, ela já tinha pegado o telefone com a firme decisão de ligar para ele, mas não prosseguiu em nenhuma das tentativas. Largava o aparelho e completava a taça. Ria sozinha de sua insegurança e tomava mais um gole.
Quando parava para pensar na relação que tinham, nunca conseguia achar uma definição para o que sentia ou queria. Ele sabia como seduzi-la, mas sabia também como fazê-la sentir repulsa.Ela não sabia se era o jeito ou a forma que ele tinha de encarar as coisas...mas, por muitas vezes,ela queria se ver longe.
Mas, ao contrário do que sentia, sempre ia ao seu encontro, atraída como mariposa na luz. Ele havia se tornado um vício, que mesmo fazendo mal, não resistia ao prazer louco e momentâneo.
Nunca tinham tido nada sério ou oficial, sempre encontros na calada da noite, sem testemunhas. Ela o conheceu assim, no escuro e por lá permaneceram. Talvez, ela tivesse medo que no claro ele perdesse o encanto. Que suas mazelas fossem maior que seus atrativos...atrativos? quais? Ela não sabia responder e nem sabe se queria, parte da atração vinha do mistério.
Ela o via como um ser sem parâmetros ou gêneros. Ele era ele. Ele era o que ela imaginasse e por isso, não fazia questão de defini-lo.
Olhou para o telefone e acendeu o cigarro, fumar estava funcionando mais que comer chocolate, já que a ansiedade lhe apertava o peito.
Tragou como se sugasse a paz de espírito que lhe faltava, virou o vinho e desejou seus beijos.
Desejos...desejos, estes sempre não ditos. Mais uma noite que mesmo só, ela tinha sido dele.
Quis seu corpo e nada fez. Tentou imaginar onde ele estaria e se lembrou de seu cheiro...
Ela já não sabia se era melhor estar com ele, ou recriá-lo na memória. Talvez, este prazer em esperar é que lhe alimentava a alma...
(Felícia Rodrigues)
P.S: Para o fim de semana!!!!!
Bjus, aqueridos meus!!!!!
Muito Bom Fê!
ResponderExcluirFiquei imaginando Ele ao mesmo tempo em algum bar com amigos evitando ser consumido pela insegurança e lutando pra n ligar pra ela. =D
E a continuação?
Bjus
Mais, mais, mais!!!!!
ResponderExcluirTô adorando!!
TÔ aguardando o próximo capítulo.
ResponderExcluirBjus e excelente semana.